terça-feira, 22 de setembro de 2009

DIA 22 DE SETEMBRO - Dia Mundial Sem Carro

Hoje é Data da Juventude do Brasil, Dia do Contador e Dia da Defesa da Fauna, mas principalmente hoje é dia Mundial Sem Carro.

São Paulo, Rio e Curitiba concentram atividades do Dia Mundial Sem Carro
Cidades são também as que têm maior número de veículos no país.Iniciativa pede que pessoas deixem o carro em casa nesta terça (22).
As três cidades brasileiras com o maior número de veículos de passeio (segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito), São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, são também as que concentram os eventos do Dia Mundial Sem Carro, comemorado nesta terça-feira (22).
O Dia Mundial Sem Carro é um movimento internacional que começou na Europa em 1998. A ideia é que as pessoas deixem seus automóveis em casa por um dia no ano e utilizem o transporte coletivo ou meios alternativos, como bicicletas.

Na maior cidade do país, São Paulo, entidades, com o apoio da Prefeitura, vão distribuir material sobre educação no trânsito e mobilidade urbana. Em um dos pontos mais poluídos da cidade, a Marginal Tietê, a organização não-governamental SOS Mata Atlântica vai organizar uma manhã de lazer, com caminhadas e banhos de sol.
Às 20h, uma "bicicletada" está prevista para a esquina da Avenida Paulista com a Rua da Consolação.
No Rio de Janeiro, a Prefeitura planejou uma intervenção permanente: a partir desta terça, ruas do bairro de Copacabana terão sua velocidade máxima permitida reduzida para 30 km/h, para a segurança de pedestres e ciclistas.
Para “dar o bom exemplo” e estimular os funcionários a aderirem à iniciativa, a Prefeitura vai fechar os estacionamentos dos prédios públicos municipais por um dia e sortear passes de ônibus entre os empregados.
Em Curitiba, 40 quadras de 15 ruas serão fechadas no Centro da cidade, para eventos de educação no trânsito, saúde e mobilidade. No lugar de carros, haverá “bike-chas”, charretes levadas por bicicletas, como transporte.

[Fonte: http://g1.globo.com]

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

21 DE SETEMBRO

Hoje é Dia da Árvore, Dia do Fazendeiro e Dia da Luta Nacional das Pessoas com Deficiências.

domingo, 20 de setembro de 2009

20 DE SETEMBRO

Parabéns a todos, hoje é Dia da Revolução Farroupilha, Dia do Coletor de Lixo, Dia Internacional da Limpeza (UNESCO), Dia do Funcionário Policial Civil, Dia do Funcionário Municipal e Dia do Gaúcho
Destaque para:
REVOLUÇÃO FARROUPILHA
No dia 20 de setembro, festeja-se no Rio Grande do Sul a Revolução Farroupilha, que eclodiu na noite de 19/09/1835, quando Bento Gonçalves da Silva avançou com cerca de 200 "farrapos" (ala dos exaltados, que queriam províncias mais autônomas, unidas por uma república mais flexível) sobre a capital Porto Alegre (que na época possuía cerca de 14 mil habitantes) pelo caminho da Azenha (atual Avenida João Pessoa). A revolta deveu-se em função dos elevados impostos cobrados no local de venda (normalmente outros Estados) sobre itens (animais, couro, charque e trigo) produzidos nas estâncias do Estado. Charqueadores e estancieiros reclamavam, ainda, de outros impostos: sobre o sal importado e sobre a propriedade da terra.
A revolução durou quase 10 anos, sem vencedor e vencido. O tratado de paz foi assinado em Ponche Verde, pelo barão Duque de Caxias e o general Davi Canabarro, em 28/02/1845.
Na época, Porto Alegre era um porto comercial, e não tinha razões para aderir à revolta. Seus comerciantes não comungavam com as idéias separatistas dos líderes da região da Campanha, como Bento Gonçalves da Silva e Antônio de Souza Netto, que veio a proclamar a República Riograndense, no ano seguinte. Por isso, rechaçaram os rebeldes, em 15/06/1836. A partir daí, até dezembro de 1840, a capital ficou sitiada, com dificuldades de suprimento de itens essenciais na época: charque, óleo para os lampiões, farinha, feijão e outros gêneros alimentícios. Em função da fidelidade da capital ao império, recebeu o título de "Leal e Valorosa" em 19/10/1841, que permanece no seu brasão até os dias atuais.
Fora da capital, os farroupilhas passaram a ter expressivos êxitos. Na batalha do Seival (que fica no atual município de Candiota), o general Antônio de Souza Netto impôs fragorosa derrota ao legalista João da Silva Tavares, que possuía 170 combatentes a mais. No dia seguinte, em 11/09/1836, Netto proclamou a República Riograndense, com sede em Piratini.
Todavia, os farrapos sofreram outro duro revés perto da capital, que sitiavam, ao serem batidos na Ilha de Fanfa; o exército rebelde de 1.000 homens se dispersou e seu comandante, general Bento Gonçalves da Silva, foi preso e levado para a Fortaleza da Laje, no Rio de Janeiro.
Em 1839, junta-se ao exército farrapo o corsário italiano Giuseppe Garibaldi. Os farrapos precisavam, após 4 anos de combates, acesso à Lagoa dos Patos e ao Oceano, que eram bloqueados pelos imperialistas assentados em Porto Alegre e Rio Grande, respectivamente. Para romper o cerco, resolveram sublevar Santa Catarina, onde possuíam simpatizantes. Para tanto, decidiram tomar a estratégica cidade de Laguna. Para tanto, Garibaldi mandou construir dois enormes lanchões numa fazenda do atual município de Camaquã (que dista cerca de 125 km de Porto Alegre), que foram arrastados entre o atual município de Palmares do Sul e a foz do Rio Tramandaí (no atual município de Tramandaí) sobre carreta de 8 rodas, por cerca de 200 bois. Em Araranguá, no Estado de Santa Catarina, o lanchão Rio Pardo naufragou; todavia, seguiram em frente com o lanchão Seival, comandados pelo americano John Griggs (apelidado de "João Grande"). Em Laguna, os lancheiros, apoiados pela tropa de Davi Canabarro, obtiveram grande vitória; e anexaram a Província, em 29/07/1839, denominando-a República Juliana.
Em Laguna, Garibaldi encontrou a costureira Ana Maria de Jesus Ribeiro, que veio a se chamar de Anita Garibaldi, que o acompanhou nas andanças da guerra, a cavalo (a casa natal de Anita permanece preservada). Anos mais tarde, Garibaldi voltou para a Itália, para lutar pela sua unificação; por isso, é conhecido como "herói de dois mundos". Os imperiais retomaram Laguna em 15/11/1839.
No Rio Grande do Sul, os farroupilhas mudaram a capital mais duas vezes: para Caçapava do Sul, em 1839; e para Alegrete, em julho de 1842.
Em 14/11/1844, os farroupilhas sofreram duro revés no Cerro dos Porongos, situado entre os atuais municípios de Piratini e Bagé. Nesta batalha, o coronel imperial Francisco Pedro de Abreu, o astuto "Moringue", destroçou os 1,1 combatentes de Davi Canabarro, que foram surpreendidos enquanto dormiam. A culpa principal recaiu sobre "Chica Papagaia" (Maria Francisca Duarte Ferreira), que teria ficado entretendo o general Davi Canabarro dentro de sua barraca.
A tratado de paz celebrado em 1845 veio atender uma série de reivindicações, principalmente em relação a obtenção de tratamento mais justo por parte do governo imperial. O nome dos líderes farroupilhas está afixado em inúmeras ruas de municípios gaúchos. Em Porto Alegre, uma das principais ruas homenageia o pacificador Duque de Caxias.
A epopéia da Revolução Farroupilha criou grandes heróis, mitos e símbolos; os ideais e sentimentos inexpremíveis dos revoltosos farroupilhas continuam presentes e expressos nos símbolos do Estado do Rio Grande do Sul, constituídos pelo título "República Rio-grandense", e o lema "liberdade, igualdade, humanidade" (dentro de uma nação brasileira).
[Fonte: http://www.terragaucha.com.br]

sábado, 19 de setembro de 2009

19 DE SETEMBRO - Dia do Teatro

O TEATRO E SUA ORIGEM
Do ponto de vista histórico e com os elementos que conhecemos na atualidade, poderíamos dizer que o teatro nasceu na Antiga Grécia, embora pesquisas recentes venham demonstrar que muito antes, os egípcios, os indianos e os chineses já o praticavam. Não se pode negar que a cultura oriental é muito consistente, mas, embora o Oriente praticasse teatro antes dos gregos, essa prática acontecia primitivamente em forma de rituais religiosos.
Percebe-se, porém, que a Grécia Antiga herdou esses rituais. Entretanto, não podemos negar que foi justamente nesse país que esses primitivos rituais, foram, ao longo dos anos, se transformando, tomando novas formas como festividades e atividades culturais, até determinar os cultos teatrais como forma de representação e arte, a qual conhecemos hoje.
Quanto ao termo, Magaldi (1986) enfoca que: “a etimologia grega de teatro dá ao vocábulo o sentido de miradouro, lugar de onde se vê”, entendendo-se desta maneira, que o sentido primitivo da palavra teatro estava relacionado estritamente com a idéia de visão.
O teatro originou-se basicamente de três festividades: a) dos mistérios de Delos; b) da louvação às divindades Quintelanas - Elêusis, Demótes e Proserpina; e c) do culto a Dionísio. Sendo que esta última é a mais provável, segundo estudos históricos e antropológicos já realizados. Sabe-se que uma vez por ano, justamente por ocasião das vindimas, prestavam-se homenagem ao deus Dionísio; deus da uva e do vinho, da embriaguez e da fertilidade. Geralmente, nesses cultos sacrificava-se um animal, mais precisamente um bode, que por sua vez, significa tragos em grego, de onde surge etimologicamente a palavra Tragédia. Comumente ao som da música de flautas, as bacantes dançavam em honra ao deus Dionísio, juntando-se aos sátiros, também dançarinos que imitavam bodes, que, para a cultura grega da época, significavam os companheiros do deus. Depois de algumas horas, já embriagados, entregavam-se com entusiasmo a esse frenesi, esse culto, a esse verdadeiro espetáculo. Nessas condições, o teatro tem notadamente origem religiosa e campestre.
Com o passar do tempo, o próximo passo foi a organização de procissões que se tornaram muito mais religiosas do que profanas. Essas procissões tinham caráter comum, onde todos os celebrantes se juntavam tendo à frente jovens que cantavam um hino improvisado, chamado ditirambo. Para Boal (1983), “teatro era o povo cantando livremente ao ar livre: o povo era o criador e o destinatário do espetáculo teatral, que se podia então chamar “canto ditirâmbico”, e assim giravam em torno do altar do deus, agradecendo pela colheita da uva, e pelo sexo que significava a fertilidade da vida. E foi exatamente desse coro, do contraste entre o espírito Dionisíaco e Apolíneo, que nasceram a Tragédia e a Comédia.
Em seguida o coro separou-se do recitador, nesse momento crucial da história do teatro havia nascido o primeiro ator. Contudo, na procissão já se podia constatar três artes: o canto, a dança e a atuação. Nesse caso, à frente vinha o Corifeu - de onde surge a palavra Coro - vestido com pele de bode, e todo o resto do grupo respondia ao ditirambo, atuando como um verdadeiro balé litúrgico, numa fusão do trágico e do cômico.
E assim constituiu-se a Tragédia: o ator e o coro se respondem cantando, em seguida, o ator fala e o coro canta, e posteriormente o ator dialoga com o Corifeu, representante do coro. Vale salientar que nesse momento embrionário da Tragédia não havia atos nem intervalos, sendo a mesma composta de partes dialogadas e partes faladas.
Poderíamos fazer aqui uma relação com o Círio de Nazaré, quando todos os anos, numa determinada época, o povo se reúne para louvar a sua Santa (deusa) Virgem de Nazaré, neste caso, com características próprias de uma cultura contemporânea de início do século XXI. É interessante saber que apesar da distância cronológica, momentos semelhantes existem entre essas duas manifestações religiosas, como por exemplo: o vigário tomando o lugar do Corifeu, quando diz uma estrofe de uma oração, e o povo respondendo conseqüentemente, representando o coro.
Os três grandes trágicos gregos foram: Ésquilo, Sófocles e Eurípedes. Théspis foi o criador do teatro ambulante, o qual conhecemos hoje como teatro mambembe, mas infelizmente todos os seus textos se perderam. Também foi ele quem inventou as máscaras. Representava seus papéis trágicos inicialmente pintando o rosto com matéria-prima da época, depois cobrindo o rosto com folhas de árvores, em seguida introduziu o uso de verdadeiras máscaras.
Chegou um momento em que o Estado tomou para si a organização do teatro na Antiga Grécia, onde instituiu concursos entre os poetas dramáticos - mais conhecidos atualmente como dramaturgos - contudo, este intento objetivava não somente divertir a população, mas por outro lado, servia também como um meio de propaganda política e ideológica, visto que na época “os tiranos empregam a arte não só como meio de adquirir glória y como instrumento de propaganda, mas também como ópio para aturdir seus súditos”, Hauser (1968). Em conseqüência, o povo imediatamente acolheu essa forma artística, que se tornou milenar no momento atual da história do homem.
Autor: Romualdo Rodrigues Palhano
[Fonte: http://www.velhosamigos.com.br]

19 DE SETEMBRO - Dia Do Ortopedista

19 de Setembro - Dia do Ortopedista

A Ortopedia, como muitos especialidades, desenvolveu-se por uma necessidade. Uma necessidade de corrigir deformidades, restabelecer uma função e aliviar a dor. Os cirurgiões ortopédicos desenvolveram a habilidade de prevenir perdas importantes de função e, por outro lado, realmente prevenir mortes inevitáveis. Eles buscam a perfeição da sua arte, assegurando ao paciente alcançar sua melhor condição no menor período de tempo pelo método mais seguro possível.
Embora não exista nenhuma informação histórica escrita, o homem primitivo nos provê com os seus fósseis. Estes mostram que os problemas ósseos que conhecemos hoje existiram em tempos primitivos, conseqüentes a causas ambientais que, para muitas de nossas doenças atuais comuns, parecem improváveis. Foram encontradas evidências de ossos fraturados em que a união aconteceu em um bom alinhamento. É inevitável que em alguma fase, homem primitivo tenha criado um tala muito rudimentar e, a partir daí, suas vantagens foram reconhecidas.
No Egito, foram achadas talas em múmias feitas de bambu, cana, madeira ou late, acolchoadas com linho. Também há evidência do uso de muletas, com o mais antigo registro conhecido do uso de uma muleta feito em uma escultura de 2830 a.C., na entrada de um portal na tumba de Hirkouf. Na Grécia, Hipócrates, considerado o pai da Medicina, sistematizou e compreendeu as fraturas.
O início do século XX pode ser considerado um marco decisivo para a Ortopedia. A descoberta dos Raios-X assinalou o começo dos anos 1900 e a própria Ortopedia começava a ser vista como uma especialidade autônoma.
Os ortopedistas cuidam de acidentados, tratam de problemas congênitos e salvam vidas. Precisa dizer mais?
A Ortopedia, como muitos especialidades, desenvolveu-se por uma necessidade. Uma necessidade de corrigir deformidades, restabelecer função e aliviar a dor. Os cirurgiões ortopédicos desenvolveram a habilidade de prevenir perdas importantes de função e, por outro lado, realmente prevenir mortes inevitáveis. Eles buscam a perfeição da sua arte, assegurando ao paciente alcançar sua melhor condição no menor período de tempo pelo método mais seguro possível.
A História é muito importante a qualquer cirurgião, particularmente o cirurgião ortopédico. O cirurgião ortopédico tem sido repetidamente atualizado com o avanço da tecnologia. Esta tecnologia deve ser aplicada à prática ortopédica, mas é melhor aplicado quando o cirurgião tem um conhecimento subjacente da história da sua arte. Ele deve estar atento ao modo de como, no passado os cirurgiões contribuíram para a Ortopedia e, sobretudo, dos enganos que eles cometeram no processo. O cirurgião que comete um engano previamente cometido por alguém antes dele seguramente é humilhado e é visto como pobremente educado. Da mesma forma, também é ele quem declara ter desenvolvido uma técnica que ninguém pensou antes (embora as chances são de que alguém tenha pensado o mesmo no passado).
Ao buscar o melhor caminho no avanço da Ortopedia, devemos, certamente prestar atenção à história da Ortopedia. O passado é nosso fundamento para desenvolvimentos futuros. Nós temos que construir sobre este passado para que nós possamos agir como um fundamento estável para gerações futuras.
ORTOPEDIA ANTIGA
HOMEM PRIMITIVO

Embora não tenhamos nenhuma informação histórica escrita, o homem primitivo nos provê com os seus fósseis. Estes mostram que a mesma patologia óssea existiu em tempos primitivos, conseqüente a uma causa ambiental que para muitas de nossas doenças atuais comuns parece improvável. Foram encontradas evidências de ossos fraturados em que a união aconteceu em um bom alinhamento. Se faz interessante perceber, como nos dá uma maneira ética na qual nós podemos ver os efeitos de tratamento nenhum, i.e. aplicando por instinto repouso e movimento precoce. É inevitável que em alguma fase, homem primitivo tenha criado um tala muito rudimentar, e que a partir daí, suas vantagens foram reconhecidas. O homem primitivo, provavelmente, também foi o primeiro a executar amputações cruas de membros e dedos, e trepanação de crânio.
EGITO ANTIGO
Corpos mumificados, pinturas e hieróglifos em parede, nos mostraram que as pessoas da era egípcia sofreram dos mesmos problemas que nós sofremos hoje. Eles também nos mostram algumas das práticas ortopédicas daquele tempo. Foram achadas talas em múmias feitas de bambu, cana, madeira ou late, acolchoadas com linho. Também há evidência do uso de muletas, com o mais antigo registro conhecido do uso de uma muleta que vem de uma escultura feito em 2830 AC na entrada de um portal na tumba de Hirkouf.
Talvez a fonte mais importante que descreve as práticas dos egípcios antigos vem de um papiro roubado de uma tumba em 1862. O papiro foi vendido então a um egiptologista americano chamado Edwin Smith e assim ficou conhecido como o papiro de Edwin Smith. O autor não é conhecido, mas acredita-se ter sido Imhotep. Imhotep foi visto como um gênio do seu tempo. Ele era médico, arquiteto, astrólogo, e primeiro ministro e não há nenhum conhecimento no Egito e Grécia, com alguma evidência que ele tenha recebido este reconhecimento só 100 anos depois da sua morte.
No papiro, o exame periférico foi descrito junto com a compreensão de que as pulsações refletem a ação do coração do qual os vasos vão para os membros. Neste papiro, os traumas foram classificados de acordo com a sua prognose em três categorias: uma doença que eles deveriam tratar, uma doença que eles deveriam combater e uma doença que eles não tratariam. O papiro também mencionou muitos casos e o tratamento efetuado. Estes incluem a redução de uma mandíbula deslocada, os sinais clínicos de trauma espinhal, de torcicolo, o tratamento de uma clavícula fraturada e também sinais e tratamento de outras fraturas. Secreção estava denominada " ryt ", que é presumivelmente o pus de osteomielite.
GRÉCIA ANTIGA
Muitos princípios a respeito de algumas doenças e seus tratamentos foram atribuídos aos antigos gregos. Eles podem ser considerados como os primeiros a usar uma abordagem científica, também foram os primeiros a documentar a sua história e seu desenvolvimento em detalhes. Homero sozinho no seu informe da guerra de Tróia, nos proporcionou uma percepção adequada para a compreensão de danos naquele momento e o tratamento usou para esses danos. A Ilíada também contém referências para várias deformidades. Os anatomistas gregos de Alexandria, durante o 3º século AC também era grandes contribuintes. Herophilus que é acitado ter praticado dissecação humana é considerado como o primeiro em dividir nervos em componentes sensório e motor e também o primeiro em distinguir artérias de veias. Hegetor também de Alexandria, mas de 100 AC, descreveu as relações anatômicas da articulação de quadril em detalhes, e foi o primeiro em registrar uma descrição do ligamentum teres.
No período entre 430 e 330 AC um texto grego muito importante foi coletado e é conhecido como o Corpus Hippocrates. Foi assim sido conhecido como o Pai da Medicina. Hippocrates nasceu na ilha de Cos em 460 AC e morreu em idade avançada em 370 AC. Ele é conhecido como tendo trazido à Medicina uma abordagem sistematizada e científica e como tendo definido, pela primeira vez, a posição e o papel do médico perante a sociedade. Embora séculos passaram, o juramento de Hippocrates sempre permanecerá centralizando as nossas práticas. Os vários volumes do “Corpo Hippocrates” tiveram relevância para a Ortopedia. Um volume é o primeiro sobre articulações. Aqui a luxação do ombro foi descrita junto com os vários métodos usados em sua nomeado depois de Hippocrates ter redução. Também havia seções que descrevem a redução de luxações acromioclavicular, temporo-mandibular, joelho, quadril e cotovelo. A correção de pé torto congênito foi descrita. O problema da infecção pós fraturas compostas foi descrito e foi tratado com cerate de lance e compressas de vinho sem enfaixamento enérgico. A exploração em qualquer fratura composta foi evitado.
Hippocrates teve uma compreensão completa das fraturas. Ele conheceu os princípios de tração e contra-tração. Ele desenvolveu tala especiais para fraturas da tíbia, semelhante a fixação externa. Hippocrates também desenvolveu o banco de Hippocratic ou " scamnum ". De todos os desenvolvimentos que Hippocrates nos deu, sua observação clínica cuidadosa e pensamento racional devem ser particularmente recomendados.
A ERA ROMANA
Embora os ensinos de Hippocrates tenham dominado o pensamento durante muitos séculos depois da sua morte, há vários outros colaboradores da Ortopedia merecedores de menção. Durante a era romana, havia outra respeitada figura grega, Galeno (129-199 AC). Ele era originalmente de Pergamo e lá se tornou um cirurgião de gladiadores antes de viajar para Roma. Galeno está freqüentemente chamado " o pai da medicina do esporte". Ele deu um bom informe do esqueleto e os músculos que o movem. Em particular, o modo que sinais são enviados do cérebro pelos nervos e para os músculos. Ele foi o primeiro a registrar um caso de costelas cervicais. Ele descreveu destruição de osso, seqüestro e regeneração em Osteomielite e algumas vezes executou resseção em tais casos. Acredita-se que Galeno foi o primeiro a ter usado os termos grego, kyphosis, lordosis e scoliosis para as deformidades descritas nos textos de Hipócrates. Ele também inventou vários métodos por corrigir estas deformidades.
Durante este período de Greco-romano, houveram também tentativas de prover próteses artificiais. Há relatos de pernas de madeira, mãos de ferro e pés artificiais. É dito que Soranus de Ephesus foi e primeiro a descrever o raquitismo. Ruphus de Ephesus descreveu o cisto sinovial e o seu tratamento por compressão. É dito que Antyllus do 3º século praticou tenotomia subcutânea para aliviar contrações ao redor de uma articulação. É dito que ele usou sutura de linho e categute para procedimentos de thee. Também foram desenvolvidos várias brocas, serras e cinzéis durante este período.
A ERA ÁRABE
Outro grego nomeado o Paul de Aegina (625-690 D.C.) trabalhou em Alexandria e escreveu " O Epítome de Medicamento " que consistiu em sete livros baseado nos
textos de Hipócrates. O sexto livro tratou de fraturas e luxações. Com a invasão de Alexandria pelos muçulmanos, foram levados muitos grandes livros como estes e foram traduzidos no idioma árabe. A grande biblioteca de Alexandria estava queimada. Embora as práticas árabes foram consideradas como uma extensão desses dos gregos, o uso de gesso-de-Paris no l0º século era significativo. Com a adição de água a um pó de sulfato de cálcio desidratado foi produzido um material cristalino duro. Um persiano pelo nome de Abu Mansur Muwaffak descreveu a cobertura de gesso para fraturas e outros traumas ósseos dos membros.
A Era Moderna ( A Ortopedia do Século 20)
A VIRADA DO SÉCULO

O início do século XX pode ser considerado um marco decisivo para a Ortopedia. A descoberta dos Raios-X assinalou o começo dos anos 1900 e a própria Ortopedia apenas começava a ser vista como uma especialidade autonoma. Os Britânicos ainda dominavam o desenvolvimento da Ortopedia, mas o "novo mundo" estava adquirindo maturidade e estavam progressivamente aumentando as contribuições feitas pelos americanos. O salto da compreensão com a introdução dos Raios-X, não foi tão dramático quanto se esperava. Ao invés disto, a virada do século foi marcada por novas instituições e associações que buscaram destacar Cirurgia Ortopédica como uma especialidade individual e crescente. Uma área onde havia uma evidente onda de informação nova com a introdução da Radiografia foi a de Osteocondrite e Osteonecrose. Embora o alemão George Clemens Perthes tenha tomado as primeiras Radiografias da doença de Perthes em 1898, o seu assistente não as publicou até 1914. EM 1903, Robert Osgood (1873-1956) de Boston descreveu uma lesão do tubérculo tibial que acontece durante adolescência. Isto hoje é conhecido como a doença de Osgood-Schlatter. O alemão Albert Hoffa (1859-1907), acentuou no seu livro de 1902, que a excisão da cabeça femoral não deveriam ser rotineiros para as patologias de quadril. Ele percebeu que nem todos os casos de doença do quadril tinham origem tuberculosa. Hoffa tinha interesse em escoliose mas tem o seu nome associado com a hipertrofia do coxim gorduroso infra-patelar. Outro alemão chamado Georg Axhausen (1877-1960), é tido como o primeiro a ter usado a expressão Necrose asséptica. Deve-se lembrar que naquela época a necrose óssea era bastante frequente, pois não havia antibiótico e qualquer estudo a respeito de necrose óssea não infecciosa era inovador. Em um artigo que ele publicou em 1910, Axhausen escreveu que a necrose acontece nas extremidades ósseas de qualquer fratura e que isto estimula e é substituida por proliferação periostal. Ele também acreditava que necrose focal de osso subcondral causava mudanças na cartilagem de articular, levando a "artrite deformante". Somente após 1950 é que o termo de Axhausen "necrose asséptica" foi substituído pelo termo "Necrose avascular".
PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
Deve-se dizer que a guerra sempre desempenhou um papel importante na história da Ortopedia. Muitos de nossos maiores colaboradores foram os cirurgiões militares e é notável quanto aprendemos sobre os antigos ortopedistas gregos através da descrição feita por Homero da Guerra de Tróia. É interessante notar que muitas das realizações durante e depois de Primeira Guerra Mundial não estavam diretamente relacionadas a danos traumáticos recebidos a guerra. Porém, podemos dizer que a Ortopedia foi definitivamente vista como uma especialidade autônoma depois da Primeira Guerra Mundial e que esta foi a primeira grande guerra onde a utilização de técnicas assépticas estavam salvando muitos mais vidas que nas passadas.
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
O conhecimento adquirido com as lutas da Primeira Guerra ajudou no tratamento das vítimas da Segunda Guerra Mundial. Nesta, houveram menos amputações executadas, menos gangrena, melhores meios de fixação das fraturas, sem esquecer da importância de penicilina (cujos efeitos foram descobertos por Sir Alexander Flemming em 1928). Os alemães precisavam de medidas rápidas para recolocar os seus soldados em condições de lutar e desenvolveram vários procedimentos de fixação de fraturas durante este período. Ao lado disto, também os americanos estavam contribuindo como nunca.
DEPOIS DAS GUERRAS
Nos anos que se seguiram à guerra, os cirurgiões ortopédicos buscaram aperfeiçoar o tratamento das fraturas, em particular com o uso de pinos metálicos e arames para fixação. Com a introdução de ligas que poderiam ser efetivamente usadas, houve também uma nova onda de próteses que foram desenvolvidas para o tratamento tanto de artrite como de fraturas problemáticas. O uso de antibióticos e de novos meios diagnósticos também facilitaram a prática ortopédica.
[Fonte: Fonte: www.sot.ufam.edu.br]

SETEMBRO

Esse é o primeiro post da nova era de meu blog:
Setembro era o sétimo do antigo calendário de 10 meses, que foi usado até 600 anos antes de Cristo. O mês de setembro é um dos mais alegres e bonitos do ano. Paradas militares, apresentações de bandas marciais e desfiles de escolas marcam a comemoração da Independência do Brasil no primeiro feriado do mês. Após os festejos cívicos, já se começa a observar a mudança do clima e a cidade ficando mais colorida. São os tons da primavera pincelando as flores e destacando os jacarandás, as acácias mimosas e os ipês roxos e amarelos. Bonito de se ver é também o Acampamento Farroupilha do Parque Maurício Sirotsky Sobrinho - o Parque da Harmonia, com tantos gaúchos revivendo as tradições dos tempos de estância. Fogo de chão, cavalgadas, pelegos, fandangos e, claro, o velho e bom chimarrão. Relembrando a canção Sol de Primavera, na voz do mineiro Beto Guedes, "quando entrar setembro e a boa nova andar nos campos, quero ver brotar o perdão onde a gente plantou (...)"
Já tivemos as seguintes datas comemorativa:
01 • Dia do Profissional de Educação Física - Parabéns aos amigos que nos tiram do sedentarismo
01 • Dia do Caixeiro Viajante
01 • Dia de Nossa Senhora da Penha
02 • Dia da Classe Trabalhista
02 • Dia do Florista
02 • Dia do Repórter Fotográfico e Cinematográfico
02 • Dia Internacional do Livro Infantil - Depois de adultos não damos mais valor nem percebemos que foram grandes responsáveis por nossa educação
03 • Dia do Guarda Civil
03 • Dia do Biólogo
04 • Dia do Serventuário
04 • Dia de Moisés (bíblico)
05 • Dia Nacional de Conscientização da Fibrose Cística
05 • Dia do Taxista
05 • Dia da Farmácia
05 • Dia da Amazônia - Merecia uma atenção maior nessa data, só lembram quando há interesses políticos. Abaixo a devastação!!!
06 • Dia do Alfaiate
06 • Dia do Hino Nacional Brasileiro - Depois do último episódio com a Vanusa, não há comentários!!!
07 • Independência do Brasil - Para nós patriotas um motivo de orgulho em ser brasileiros.
07 • Dia da Pátria
08 • Dia da Alfabetização
08 • Dia da Dedicação
09 • Dia do Administrador
09 • Dia do Veterinário - Responsáveis pelos cuidados aos nosso melhores amigos, obrigado a todos doutores.
09 • Dia da Velocidade
10 • Dia Municipal de Prevenção e Combate à Depressão
10 • Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio
11 • Dia do Árbitro Esportivo
12 • Dia do Trator
12 • Dia da América Latina
12 • Dia Nacional da Recreação
13 • Dia do Agrônomo
14 • Dia da Comunidade Muçulmana
14 • Dia da Cruz
14 • Dia do Frevo
15 • Dia do Gremista - Apesar de ser Corinthiano, parabéns aos Gremistas
15 • Dia do Musicoterapeuta
15 • Dia do Cliente - Opa, mecemos mais respeito!!!
16 • Dia Internacional da Paz
16 • Dia da Conservação e Fertilidade do Solo
16 • Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio
17 • Dia Nacional do Portador de Deficiência Visual
17 • Dia da Compreensão Mundial
18 • Dia dos Símbolos Nacionais
[Fonte: http://lproweb.procempa.com.br/]

Mudanças no Blog

Bom galera, depois de um tempo afastado por causa da correria do trabalho resolvi inovar um pouco no blog...irei postar sobre as datas comemorativas fazendo referências diárias. Vamos ver se assim consigo chamar atenção de quem se interessa pelo assunto...realizarei buscas e postarei somente aquilo que achar interessante e necessário, somente o mês de dezembro que será um grande desafio pois estarei afastado por causa de férias com viagem programada, mas vamos tentar, espero contar com ajuda de vocês!!!

Abraços